Alimentação para idosos: 7 Dicas e Cuidados Essenciais para a Saúde

dezembro 6, 2016 at 9:21 am ·

Alimentação para idosos: 7 Dicas e Cuidados Essenciais para a Saúde

A qualidade de vida é reflexo de muitas atitudes positivas. Entre elas, a prática de atividades físicas, uma alimentação saudável, momentos de interação social, entre outras. Para quem já passou dos 60 anos, os cuidados devem ser ainda maiores. Por isso, a alimentação para idosos deve ser preenchida com um cardápio variado, rico em proteínas, vitaminas, carboidratos, frutas, verduras, legumes etc.

Com o objetivo de auxiliá-lo a priorizar a saúde, vamos mostrar, neste post, 7 dicas que devem sempre ter presença em seu lar! Porém, antes, veja a importância do controle alimentar!

Qual a importância da alimentação para idosos?

O corpo humano tem uma validade. Assim, os ossos se desgastam, as células enfraquecem e os músculos perdem força. Sabendo que a estrutura corporal sofre alterações ao longo dos anos, como as hormonais, nada melhor do que sempre assegurar um fortalecimento por meio de bons hábitos.

Além de uma vida regrada e de boas noites de sono, a alimentação saudável faz uma imensa diferença. Isso porque é preciso manter a massa muscular e ainda prevenir doenças que são comuns nesse momento, como diabetes, hipertensão, câncer, osteoporose e outros males.

Dessa maneira, é indicada uma orientação profissional de um endocrinologista ou nutricionista para que o cardápio fique de acordo com a realidade de cada pessoa. Afinal, cada um conta com um histórico de vida e possíveis restrições. Portanto, vale a pena procurar ajuda. Agora que você já sabe como é importante realizar uma alimentação balanceada, veja as dicas que separamos de olho na sua saúde!

1. Priorize os alimentos naturais

A industrialização alimentícia abriu um leque de opções nos supermercados, mas fique atento: geralmente, os embalados e fracionados têm poucas porcentagens de vitaminas, muito sódio, conservantes e outros produtos químicos nocivos à saúde.

Com isso em mente, a nossa dica comprovada por especialistas é a escolha de alimentos naturais, como os existentes no setor de hortifrutigranjeiros ou nas feiras livres de sua cidade. Se você tiver condições financeiras de comprar os orgânicos, melhor ainda.

Observe nas embalagens se o produto é feito artesanalmente, se existe uma referência da fazenda e escolha as mercadorias mais frescas. Seguindo essa prática, compre frutas, verduras e legumes, inserindo uma variedade em suas refeições, como uma sopa no jantar.

2. Consuma fibras

As fibras são importantíssimas na alimentação para idosos em razão do controle da glicose, da redução do colesterol e, até mesmo, da prevenção do câncer de cólon. Ademais, aumentam a sensação de saciedade, ou seja, têm um papel preponderante na manutenção do peso.

Uma boa dica é inserir farelo de aveia no mamão ou em vitaminas. Idosos saudáveis podem consumir de 1 a 2 colheres de sopa por dia. Aí, o acompanhamento vai da sua criatividade, como frutas, leite, na produção de tortas ou bolos.

3. Inclua alimentos ricos em ômega 3

O consumo de peixes ricos em ômega 3, pelo menos, uma vez por semana é fundamental para ajudar na saúde das pessoas idosas. A substância tem uma função anti-inflamatória e ainda auxilia na prevenção e no controle de várias doenças, como diabetes, artrites, entre outras.

Além disso, um peixinho sempre cai bem no almoço acompanhado de purê, arroz e feijão. No caso do arroz, a orientação é optar pelo integral.

4. Mantenha uma rotina em suas refeições

O organismo humano necessita de regularidade para funcionar bem, principalmente na terceira idade. Assim, evite fazer as suas refeições em horários diferentes ao longo da semana. A dica é sempre manter o café da manhã, o almoço, o lanche da tarde e a janta nos mesmos horários.

Você pode até comer uma fruta entre uma refeição e outra, mas evite almoçar um dia às 13h e, no outro, às 11h, por exemplo. O objetivo é manter o organismo como um bom relógio suíço!

5. Coma devagar e mastigue bem os alimentos

Os bons prazeres da vida necessitam de apreciação. Assim, ao se alimentar, opte por tranquilidade, ambientes limpos e uma mastigação bem lenta para você degustar amplamente do sabor dos alimentos. Ao comer devagar, a sua fome será saciada com mais rapidez e o processo de digestão será bem mais saudável, sem aquele famoso cansaço após uma refeição.

A orientação é respeitar os sinais do seu organismo, ou seja, caso você tenha limitações para mastigar e engolir, procure ralar e picar em pedaços menores com o objetivo de facilitar o consumo. Dessa forma, as suas refeições serão tranquilas, sem muitos problemas que atingem os idosos menos precavidos, como engasgos ou aspirações.

6. Consuma proteínas

As proteínas são excelentes para combater a anemia. Por isso, vale a pena inserir, no cardápio, carnes vermelhas. Isso porque a falta de ferro pode trazer várias consequências, como cansaço excessivo, dores de cabeça, entre outros.

Além disso, muitos idosos perdem massa magra, que pode ser mantida por meio da ingestão de carnes com baixo teor de gordura. Dessa maneira, você garantirá, ainda, a ingestão de zinco, responsável pelo fortalecimento do sistema imunológico.

Existem também outras fontes de proteínas, como grão-de-bico, lentilha, feijão, entre outros, ou seja, as opções são bem variadas.

7. Evite os excessos

Essa dica já deveria ser uma rotina na alimentação para idosos, mas os excessos permanecem como grandes vilões. Afinal, muita gente exagera em um evento, come mais doces do que deveria em um aniversário e abusa do cafezinho acompanhado de biscoitos. Sem falar no churrasco, na cervejinha e em tantas outras tentações.

Como é preciso se cuidar, evitar os excessos contribui para a manutenção do peso e também da saúde, tendo em vista que vários abusos ao longo de um período de tempo podem representar a causa de problemas irreversíveis, como diabetes, hipertensão, problemas no coração etc.

Portanto, como a vida tem um prazo determinado para todos nós, nada melhor do que vivenciá-la com qualidade. Sendo assim, vale a pena colocar em prática todas as dicas, ingerindo, ainda, vitaminas, como B12 e D, transformando a alimentação para idosos em um meio de longevidade. Afinal, cada um é responsável pela vida que leva.

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Conheça as Principais Causas da Perda Auditiva

dezembro 6, 2016 at 9:21 am ·

Conheça as Principais Causas da Perda Auditiva

O que causa a perda auditiva? Quando a razão não está relacionada simplesmente à idade, os fatores mais comuns são infecções, perfurações do tímpano, uso indevido de tecnologias e barulho intenso no trabalho.

A audição possibilita novos aprendizados, tranquiliza a mente e ajuda-nos a melhorar a visão de mundo. Tudo isso faz da capacidade de ouvir uma das principais dádivas do ser humano.

Apesar de todas as maravilhas desse sentido inato, muita gente não toma os devidos cuidados para manter a sensibilidade aos sons bem apurada. Assim, existem várias causas da perda auditiva, que atingem não só idosos, mas também jovens.

Atualmente, as músicas em volume muito alto, vibradas nos fones de ouvido, são as principais responsáveis por inúmeros problemas no ato de ouvir. Para você cuidar adequadamente da sua audição, mostraremos, neste post, o que deve ser evitado para que a consequência mais drástica não atinja a sua vida. Acompanhe!
Como é o funcionamento do ouvido?

Responsável por um dos cinco sentidos humanos, o ouvido nos possibilita perceber os sons de formas variadas. Afinal, existem pessoas que têm o órgão mais apurado, com uma maior sensibilidade. Basicamente, existem três áreas: a externa, a média e a interna.

Assim, as ondas sonoras são coletadas e encaminhadas à parte interna, estimulando os receptores do nervo auditivo. Além de coletar, processar e enviar os sinais sonoros ao cérebro, o órgão também tem um papel de ajudar no equilíbrio do indivíduo.

Podendo receber sons de até 130 decibéis, o ouvido ainda tem um papel emotivo, influenciando na construção da personalidade desde os primeiros meses de vida, ainda na barriga da mãe, ou seja, tudo que se ouve influencia de alguma forma o ser que nascerá futuramente.

Sendo extremamente delicada, a audição precisa ser devidamente cuidada para evitar problemas, como a temida perda total desse sentido.
Quais são as principais causas da perda auditiva?

O que causa perda auditiva? Quando a razão não está relacionada simplesmente à idade, os fatores mais comuns são infecções, perfurações do tímpano, uso indevido de tecnologias e barulho intenso no trabalho.

As situações que causam a perda auditiva podem ser facilmente evitadas. No entanto, há casos ocasionados por problemas que necessitam de um tratamento médico, com um devido acompanhamento de um profissional especializado.

A perda da audição pode acontecer de maneira repentina ou gradual. Abaixo, entenda melhor as variáveis que envolvem as principais causas da perda auditiva.
Infecções

Entre os principais problemas que levam à perda da audição, estão as infecções, como a otite. Elas podem ser causadas por bactérias ou vírus, principalmente como sintomas de outras doenças: por exemplo, uma forte gripe ou uma alergia.

Uma das infecções mais comuns é a otite média, que gera a infecção do ouvido médio, localizado atrás do tímpano. O acúmulo de líquido ou de impurezas na tuba auditiva, região ligada à parte posterior da garganta, facilita a inflamação, gerando um incômodo terrível.
Perfuração do tímpano

A perfuração do tímpano pode acontecer por meio de atitudes pouco saudáveis contra o órgão. Entre elas, podemos citar a limpeza com materiais pontiagudos, como tubo de caneta, grampo de cabelo e até hastes flexíveis. Vale lembrar que existem métodos mais saudáveis para manter o ouvido limpo e longe do excesso de cera.

No entanto, a causa mais comum da perfuração do tímpano também é a otite média, em razão das infecções. O paciente sente uma intensa dor e sofre com sangramentos, coceira, zumbidos, diminuição da audição e presença de secreções amarelas. A dica é procurar um médico no momento em que os primeiros sintomas começarem a aparecer.
Uso indevido de tecnologias

Mesmo sendo muito úteis no dia a dia, as novas tecnologias também podem ser vilãs da nossa saúde, caso não sejam utilizadas com cuidado. Entre as ferramentas mais modernas, estão os fones de ouvidos. Hoje, existem modelos que transmitem sons em volumes altíssimos e com a possibilidade de duração por horas, inclusive fones autônomos, que salvam as músicas em suas memórias internas.

Por isso, quem curte correr, caminhar ou fazer musculação com o som em alto volume deve tomar muito cuidado. A orientação é sempre manter o volume em uma escala agradável.

Essa é uma das principais causas da perda auditiva entre os jovens. É uma situação que só pode ser corrigida por meio do uso de aparelhos auditivos.

Muitos smartphones, quando conectados a fones de ouvido, alertam para o volume que pode ser prejudicial. Portanto, vale a pena seguir essa indicação. Caso o som seja percebido por quem está ao seu lado, também acenda o sinal de alerta. Previna-se!
Barulho intenso no trabalho

Outra causa da perda auditiva é a exposição a barulhos intensos no ambiente de trabalho, como aqueles provenientes de máquinas, soldas, furadeiras, guitarras, baterias, baixos e afins.

É dever dos supervisores garantir que todos os profissionais façam uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), que são utensílios (como máscaras, óculos e cinto de segurança) usados por quem atua em profissões que possam oferecer algum tipo de risco à saúde física.

O protetor auricular faz parte dos EPLs. O seu formato e o tecido de silicone protegem a audição de altas atenuações e garantem o conforto do trabalhador.
Quais são os principais sintomas da perda auditiva?

A nossa audição muda conforme o tempo. Entre o “escutar tudo muito bem” e o “ouvir absolutamente nada”, há um espectro extenso, com diferentes níveis de perda auditiva. Veja quais são os principais sintomas:

ouvir sons fracos e difíceis de identificar: por exemplo, necessidade de manter o volume da TV muito alto e impossibilidade de escutar sons a distância;
escutar e falar com dificuldade em meio a ruídos: dificuldade de manter uma conversa em ambientes com grande fluxo de pessoas e impossibilidade de dirigir com segurança, por exemplo;
manter conversas que sempre precisam ser conduzidas em um alto volume e com grande esforço;
escutar apenas sons fortes: esse já é um sinal de perda auditiva severa, o que torna impossível escutar sem um aparelho auditivo.

É importante se manter atento aos sinais que apontam para a perda auditiva. É dessa forma que se pode buscar uma ajuda especializada o mais cedo possível.
Qual é a solução para a perda auditiva?

A solução mais apropriada após uma consulta ao fonoaudiólogo normalmente é o uso de um aparelho auditivo. De maneira geral, o aparelho atua em conjunto com as quatro principais regiões que formam o nosso sistema auditivo: o ouvido externo, interno médio e o nervo auditivo.

As ondas sonoras que entram pelo ouvido externo (a parte mais externa do ouvido) chegam ao aparelho auditivo e são amplificadas. Os impulsos maiores chegam até o nervo auditivo, que consegue enviar mais informações sonoras ao cérebro, permitindo que a pessoa consiga interpretar os sons ao seu redor.

O “segredo” está sempre em procurar ajuda médica especializada e não se deixar abalar por causa da perda de audição, afinal, existe solução!

Seja você um músico, seja você um soldador, valorize sempre a utilização do protetor auricular. Agora que você já sabe o que causa a perda auditiva e como evitar danos ao ouvido, certamente, esse problema estará bem distante da sua realidade.

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A Importância da Atividade Física na Terceira Idade

dezembro 6, 2016 at 8:21 am ·

A Importância da Atividade Física na Terceira Idade

Os padrões que marcam as normas de conduta social vão se aproximando cada vez mais do lema de se ter uma vida saudável, considerando a atividade física como um elemento a mais na forma de viver e nos hábitos diários. Se o corpo é o instrumento que permite que uma pessoa se desloque, se relacione se expresse e intervenha em seu meio social, é justo cuidar bem dele.

Já por volta dos 30 anos de idade os indivíduos começam a perder massa muscular e possuem uma forte tendência a aumentar o percentual de gordura. E perda de massa muscular significa perda de força, o que tende a se agravar com o tempo. O envelhecimento traz consigo inúmeras transformações no corpo do idoso; e a diminuição do desempenho físico talvez seja o mais percebido pelas pessoas. Isso porque na terceira idade o organismo já não é como antes; os corpos não são mais tão flexíveis e os movimentos não são tão ágeis. As articulações perdem mobilidade e elasticidade, as lesões degenerativas como a osteoporose transformam o osso de um estado consistente para esponjoso; o aparelho bronco-pulmonar sofre alterações, inclusive o pulmão tem seu peso reduzido; no sistema cardiovascular, a capacidade do coração diminui, a pressão se eleva, diminuindo a circulação sanguínea. Certos indivíduos da terceira idade possuem a reserva funcional tão baixa que atividades cotidianas aparentemente fáceis (banhar-se, vestir-se e alimentar-se sozinho) tornam-se bastante difíceis.

A diminuição da força muscular é o fator mais diretamente relacionado com a independência funcional de idosos. E o sedentarismo como fator agregado chega a ser assustador ao se avaliar as consequências para a saúde. Segundo pesquisas, o idoso tem perda de até 5% da capacidade física a cada 10 anos, e tem possibilidade de recuperar 10% dessa capacidade através de atividades físicas adequadas.
A atividade física oferece importantes benefícios à população da terceira idade, tais como, a prevenção e diminuição de problemas cardiovasculares, pulmonares, auxilio no controle da diabetes, artrite, doenças cardíacas, fortalecimento muscular, manutenção da densidade óssea entre outros benefícios; proporcionando melhorias significativas no equilíbrio, na velocidade de andar, no reflexo, na ingestão alimentar, diminuição da depressão, e prevenindo a tão temida osteoporose e suas consequências degenerativas.

Já é comprovado que a hipertrofia muscular e a força aumentada, tem um impacto substancial nas atividades da vida diária e na atividade funcional do idoso, uma vez que os protege contra lesões. Evidenciando uma vez mais, que a prática de exercícios produz efeitos protetores contra a evolução de doenças crônicas degenerativas, aumenta a expectativa de vida, e acima de tudo melhora o estado de saúde do indivíduo, o que faz do exercício uma importante estratégia de Saúde Pública.

Os problemas musculoesqueléticos preexistentes podem ser um impedimento para o começo de uma atividade, pois mais de 50% dos idosos envolvidos em programas de exercícios desenvolvem lesões que são exacerbações de condições preexistentes. Lembrando ainda, que a osteoartrose afeta 85% de todas as pessoas com 70 anos de idade ou mais. Ou seja, é importante saber se (e quais) as atividades limitam essa população. Por isso, é imperativo que a atividade seja orientada por um profissional competente e responsável, que observe e respeite o limite do idoso.

Dentre tantas opções de atividades físicas, o ideal é que o idoso escolha uma onde possa executar exercícios que lhe agradem e motive, gerem bem estar e qualidade de vida; seja ela a musculação, a yoga, o pilates, a caminhada, a natação, etc. Pois, a prática regular de atividade física de maneira adequada às necessidades e realidade física, psicológica e social do idoso, pode significar a diferença entre uma vida autônoma ou não.

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